Meus pêssegos, como já vos tinha contado na primeira parte desta belíssima história, a anoréctica da minha filha decidiu pedir-me uma mesada. Claro que eu achei estranho uma pessega daquela idade a pedir-me guito, quando devia pedir era beijinho e abraços (sempre foi deficiente a miúda). Peguei num bloco (de folhas) e numa caneta e comecei a ponderar hipóteses, e a mais óbvia que me surgiu foi se ela não anda por aí metida na droga, ou melhor, se a droga não anda por aí metida nela. Mas este foi um pensamento momentâneo, no dia seguinte quando acordei já me sentia mais sóbria e vi que a questão da droga estava fora de questão porque ela nem corpo tem para aguentar uma chapada quanto mais um charuto.
Então decidi dar-lhe uma mesada só para a calar e para ela desaparecer da minha frente porque estava a tapar o sol, e logicamente assim não me conseguia bronzear. Não queria dar-lhe muito dinheiro para não a habituar mal, então decidi dar-lhe 500€ só para começar, para ver como é que ela ia gastar o jimbo, e para ver se realmente é responsável ou não…
- Será que esta bela e comovente história fica por aqui?
- Será que a pêsseguinha vai ficar contente com a sua mesada de 500€?
- Será que a pêssega (eu) vai continuar a surpreender com as suas roupas chiques importadas do Tibete?
Aguardem pelo próximo capitulo!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Desabafem connosco pêssegos :D